Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]

UMA MÃE DE CORAÇÃO... e algo mais

Este blog, mais do que "mãe de coração" tem "fragmentos de uma vida comum". Uni os dois blogs e, aqui, falo de adopção em geral, da nossa experiência e de outros pedaços da minha vida.

UMA MÃE DE CORAÇÃO... e algo mais

Este blog, mais do que "mãe de coração" tem "fragmentos de uma vida comum". Uni os dois blogs e, aqui, falo de adopção em geral, da nossa experiência e de outros pedaços da minha vida.

30
Jan15

Psicolog@: sim, não, talvez?

Hoje coloca-se a questão: Psicolog@: sim, não, talvez?

E não, a resposta não é assim tão linear. Gostava de ouvir as vossas opiniões sobre o tema.

Durante o processo de creditação foi-nos dito que haveria a possibilidade da criança que nos fosse proposta necessitar de apoio psicológico e fomos questionados quanto a isso. Posteriormente, também, nos foi dito que não deveríamos delegar a nossa responsabilidade e o nosso trabalho, num psicólogo, deveríamos ser nós a agir em consciência.

 

Assim, quando no inicio do processo de adaptação algumas pessoas me perguntavam qual era a opinião do nosso psicólogo (nesta ou naquela situação), e eu respondia que não éramos acompanhados por um psicólogo, as pessoas ficavam surpreendidas e perguntavam se éramos contra. A minha resposta é não, sou até muito a favor da terapia, mas apenas quando a pessoa realmente sente necessidade disso, de outra forme não serve para nada.

 

Ora, com o meu filho sentimos que não fazia sentido, por enquanto, procurar apoio exterior. Sim, tem alguns "traumas" em relação ao passado, mas nada que, por enquanto, interfira no seu desenvolvimento normal. Por outro lado, tem total aversão a psicólogos já que nas duas visitas, que foi obrigado a fazer quando estava na instituição, @ psicolog@ quis de todas as formas conhecer, pela boca dele, sobre o seu passado, algo que ele recusa fazer. Depois, ainda nos foi dito, por pessoas formadas (incluindo a psicóloga da SS que nos acompanhou neste processo) e com experiência em lidar com estas situações, que muitas das crianças preferem "esquecer" o passado e não estão preparadas para lidar com ele, quando quiserem elas próprias vão tomar a iniciativa de falar.

 

Por todos estes motivos ainda não procuramos ajuda externa, mas já houve momentos que nos questionámos se não estaríamos a fazer mal, se não seria de forçá-lo agora a lidar com o passado para não ter problemas de futuro. Será que é isso que o vai impedir de ter problemas, ou o facto de ser forçado a lidar com algo que não está preparado é que criará um problema maior?

 

Qual é a vossa opinião/experiência?

10 comentários

Comentar post