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UMA MÃE DE CORAÇÃO... e algo mais

Este blog, mais do que "mãe de coração" tem "fragmentos de uma vida comum". Uni os dois blogs e, aqui, falo de adopção em geral, da nossa experiência e de outros pedaços da minha vida.

UMA MÃE DE CORAÇÃO... e algo mais

Este blog, mais do que "mãe de coração" tem "fragmentos de uma vida comum". Uni os dois blogs e, aqui, falo de adopção em geral, da nossa experiência e de outros pedaços da minha vida.

13
Fev15

O rescaldo

No último post expus a ideia que tive, para ajudar o meu "rapazote" a melhorar a concentração e a memória, a dar início logo nesse fim-de-semana. Pois sim!

 

Sábado ao pequeno-almoço lá lhe explicámos o que ia acontecer e porquê. Talvez por lhe dizer que não era castigo mas para o ajudar, a verdade é que aceitou muito bem a ideia... até ao momento de o pôr em prática.

 

Passou a manhã com os trabalhos de casa, e, escusado será dizer que a meio dos trabalhos de matemática teve de ser "enviado" para o quarto para "arrefecer a cabeça". Todas as vezes que tem uma dificuldade atira-se a nós aos gritos e com insultos...sim, sabemos que é fruto das suas inseguranças, mas lá em casa não se aceita desculpas para a falta de respeito...e, verdade seja dita, que depois de acalmar tudo corre melhor!

 

Ao almoço tudo tinha melhorado, só que os olhinhos começaram a "vidrar", os tremeliques voltaram e a comida estava difícil de descer. Após alguma insistência o almoço foi comido e lá vêm as mezinhas para a gripe. A tarde acabou por ser passada no sofá com febre.

 

Domingo, acordou como novo. Fomos até Coimbra, como tem de ser, todos os meses, levantar a medicação do pai. Quando chegámos a casa lá vinha a história do computador (por ele essa seria a vida...24h ligado ao PC)... mas o acordo não foi esse e lá se resignou a ir buscar um puzzle. Reclamou, resmungou e quando lhe disse que tinha acabado de acrescentar mais 5min há meia hora acordada, com toda a resmunguice, calou-se e passou o tempo seguinte entretidíssimo a trabalhar. Confesso que não esperava, mas como disse a Ana Santos no comentário que me deixou "Por vezes quando achamos que vai ser "pesado", tudo corre suavemente...". E assim viu-se recompensado com um tempinho no computador.

 

Ontem, como não havia TPC, resolveu dedicar-se VOLUNTARIAMENTE a terminar o puzzle, que havia começado, e ainda estava sobre a mesa de jantar. No final estava todo orgulhoso, e fez a segunda descoberta do dia (a primeira conto da próxima vez): a mãe tinha razão quando disse que ele era capaz de fazer um puzzle de 100 peças sozinho (parece que nunca tinha acontecido, por isso não acreditava ser possível), bastava dedicação.