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UMA MÃE DE CORAÇÃO... e algo mais

Este blog, mais do que "mãe de coração" tem "fragmentos de uma vida comum". Uni os dois blogs e, aqui, falo de adopção em geral, da nossa experiência e de outros pedaços da minha vida.

UMA MÃE DE CORAÇÃO... e algo mais

Este blog, mais do que "mãe de coração" tem "fragmentos de uma vida comum". Uni os dois blogs e, aqui, falo de adopção em geral, da nossa experiência e de outros pedaços da minha vida.

04
Nov14

O blog...

 

Há dias que fica difícil escrever aqui, parece que nada há a dizer, os dias passam e tudo está igual e parece redundante estar sempre a falar do mesmo, não ajuda a quem quer que seja (digo eu!).

 

Queria neste blog ajudar, partilhando a minha experiência, a ver/sentir que a adopção tardia não é assim tão complicada. Queria aproveitar, pelos comentários e troca de experiências, para aprender a melhor lidar com as situações que vou (vamos) vivendo. O primeiro objectivo é difícil avaliar, quanto ao segundo sei que estou a alcançar o desejado e por isso quero aproveitar a todos os que aqui partilharam as vossas experiências.

 

 Como disse noutros posts tem dias que me esqueço que adoptei o meu filho, que há apenas uns meses que está connosco, sinto, por diversas vezes, que as dificuldades que sentimos são iguais à de outros pais que acompanharam os filhos desde o seu nascimento. Para nós esta criança que há "uns dias" entrou na nossa vida sempre foi nosso filho, desde que foi concebido que é nosso filho. Lamento apenas o tempo que passámos afastados e que por isso ele tenha tantos obstáculos invisiveis, mas palpáveis, para ultrapassar.

 

Acredito que tudo o que nós vivemos existe por necessidade, para moldar o nosso caracter (podemos é não aprender o que deveriamos com a experiência), mas tenho muita dificuldade em aceitar algumas coisas que são feitas às crianças pelo mundo fora!

2 comentários

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    mãe de coração 07.07.2019

    olá, boa tarde!
    Acho que as duvidas fazem sempre parte do processo, em especial quando se espera tanto tempo. É certo que do meu primeiro filho não houve tempo para duvidas, mas no segundo processo em diversas alturas as houve. Primeiro, as mudanças profissionais fizeram-me questionar a minha disponibilidade mental e emocional para com um segundo filho; em segundo, as rotinas estavam instaladas, tínhamos o dia-a-dia organizado e portanto havia o receio do que seria mudar tudo; em terceiro, o meu filho, entretanto, já se tinha conformado com a ideia de não ter irmãos e estava a ter alguma dificuldade em aceitar a mudança também.
    Cerca de um mês ou dois antes de sabermos que tinham encontrado a nossa filha, pedimos reunião na SS com as nossas técnicas, expusemos as nossas duvidas e receios e, porque já antes tínhamos pensado no assunto, aumentámos 1 ano na idade pretendida, e definimos para nós mas 6 meses para manter o processo aberto. Acreditámos que se fosse para ser aconteceria nesse período, que se não houvesse notícias é porque a nossa filha não existia. Na verdade ao conversarmos com as técnicas ficámos também com uma ideia sobre como estava o nosso processo - grau de antiguidade, +/- quantos candidatos ainda estavam à nossa frente com um perfil similar aos nossos, tempo +/- ainda de espera.
    Mas esta foi a nossa experiência, para si e para o seu marido, não sei que tipo de duvidas terão, mas aconselho sempre a falar com as vossas técnicas e se eu puder ajudar com alguma duvida, baseada na minha experiência, terei todo o gosto em ajudar.
    É um processo difícil, mas quando é verdadeiramente desejado um filho, vale sempre a pena!
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