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UMA MÃE DE CORAÇÃO... e algo mais

Este blog, mais do que "mãe de coração" tem "fragmentos de uma vida comum". Uni os dois blogs e, aqui, falo de adopção em geral, da nossa experiência e de outros pedaços da minha vida.

UMA MÃE DE CORAÇÃO... e algo mais

Este blog, mais do que "mãe de coração" tem "fragmentos de uma vida comum". Uni os dois blogs e, aqui, falo de adopção em geral, da nossa experiência e de outros pedaços da minha vida.

15
Out15

Mexeram com o meu coração!

 

 

Estou para aqui com um nó no estômago que ainda não sei como desfazer. Há uns dias vi a apresentação de uma reportagem da TVI sobre um jovem que havia sido adoptado em criança e que, agora adulto, resolveu procurar o seu passado, e fazem a viagem com ele. Só hoje tive oportunidade de a ver. Partilho aqui o link para quem quiser ver (não consegui o vídeo), e não posso deixar de incluir algumas "pérolas" (entenda-se opiniões!) muito pessoais.

 

1º Concordo totalmente, com o a que a mãe deste jovem adulto diz no início da reportagem. Acho que um jovem adulto tem toda a legitimidade em procurar as suas raízes e encontrar as resposta que precisa sobre o seu passado...o meu filho incluído!

 

2º Embora me prepare para esse dia, não consegui deixar de me colocar no lugar destes pais e daí parte do meu nó no estômago...cria-me alguma ansiedade, confesso!

 

3º Tive vontade, mais de uma vez, de abraçar este jovem, pela coragem, pelo sofrimento, por todo o turbilhão que viveu... revi o meu filho nele e isso é muito complicado...daí o nó no estômago.

 

4º Como ele diz, talvez não tenha encontrado as respostas que procurava mas encontrou as resposta que precisava para seguir e ser feliz... devo dizer que não acredito que confrontados, e ainda mais com as câmaras, se assumisse algo mais do que o que foi dito, por parte de qualquer um dos intervenientes.

 

5º O final da reportagem é a prova que não é preciso ter medo deste momento, basta saber amar e demonstrar esse amor para que sejamos reconhecidos com verdadeiros pais!!

 

 

PS: Três anos, tempo médio em instituição ... se para uma criança cada dia vale meses ou anos, de quanto tempo estaremos a falar na realidade??