"9ª REGRA: OS PAIS TAMBÉM SÃO GENTE" *
Tenho andado a ponderar o que fazer, ou quando devo/posso fazer um programinha a DOIS.
Já houve situações em que precisamos deixar o "pequeno" com os avós, mas sempre em situações em que a presença dele não era de todo recomendada (consultas médicas, reuniões com a segurança social, e nas compras de Natal...para ele), e não houve qualquer problema, ele gosta de ficar com os avós ou as tias. A questão colocasse apenas quando se fala em o pai e a mãe passarem tempo sozinhos, só porque querem estar sozinhos.
Em determinados momentos fui abordando a questão com ele, expliquei que antes de ser mãe era esposa, e antes de ser esposa era filha, e em nenhuma dessas "passagens" (não me lembro que palavra usei com ele) deixei de gostar da pessoa que estava antes, ou seja, não deixei de gostar do meu marido porque tive um filho, nem deixei de gostar dos meus pais porque me casei. Assim sendo tinha de dar atenção e estar com essas pessoas também, é assim que se fazem as relações, passando tempo com quem se gosta. Ele pareceu entender tudo muito bem, e aceitar a questão sem problemas... até chegarmos à pratica!!! Até hoje tem sérios problemas em dividir-me com os outros.
Por isso pergunto-me quando é o momento de "cortar o cordão umbilical" e forçar a situação para que veja que não muda nada!?!?!? Ou seja, quando posso simplesmente decidir, "ok hoje ficas com os avós para o pai e a mãe namorarem e amanhã vimos buscar-te!"?
Segundo um artigo que li hoje, dizia, e isto tratando-se de filhos biológicos, que o certo era por volta dos 3 meses de idade, mas não fala nada de quando adoptamos ou pior, quando adoptamos já crescidos.
O que acham? Como foi convosco??