Recadinhos #7
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Hoje é um dia especial cá em casa...
Primeiro faz 2 anos que conhecemos o nosso príncipe! Saímos dois de casa para regressar a três. O mundo girou e a nossa vida mudou para sempre!! Neste momento, em que oiço aqui ao lado as suas gargalhadas, com uma "treta" qualquer que está a ver com o pai na televisão, sinto o meu coração preenchido. É um orgulho que não se mede, um amor que não se descreve.
Depois veio o hoje, quando reencontrámos a Assistente Social que nos acompanhou da primeira vez, e que nos orientou para a busca do segundo filho/a. Desta vez não houve a formação A, como ela disse "já são veteranos", daí termos um encontro informal em que nos entregou a papelada a preencher para podermos dar início ao processo!!!! Saímos dali directo ao Tribunal a pedir o nosso registo criminal, depois à Conservatória pedir as nossas certidões de nascimento e casamento. Ficou a faltar apenas o atestado médico para ter os papeis que precisam acompanhar os questionários. Quando cheguei a casa liguei de imediato ao Centro de Saúde para poder despachar também isto... contava preencher a papelada este fim-de-semana e, o mais tardar em 10 dias entregar tudo na Segurança Social... pois, contava!!! Venho a saber que consulta só mesmo em Abril!!!!!!
Confesso que desanimei... o marido também não ficou feliz!!! Disse logo "temos de procurar uma alternativa" ... o meu problema é que como estou com a minha avó, a minha mãe tem de faltar ao trabalho para eu poder ficar livre e embora haja alguma flexibilidade não dá para ela estar a faltar todas as semanas!!! E pronto, estou desanimada... mas não o suficiente para desistir... se não der para ser mais rápido é por algum motivo que eu ainda desconheço e só tenho de ter calma e paciência que tudo se vai compor!!!!
Entretanto, vou adiantar tudo o que posso e torcer para que tudo se resolva pelo melhor!!!
... li no site anteriormente conhecido por MariaCapaz, agora, Capazes.pt um artigo sobre o casamento, sobre os amores e desamores que me fez pensar.
"Passei os olhos pelos títulos das revistas, pelos posts dos blogues e tudo nos diz que o amor deve ser espectacular, que na cama devemos dar duplos mortais encarpados, que o próximo jantar deve ser confitado com uma merda qualquer, que a próxima viagem tem que envolver destinos exóticos e comidas afrodisíacas. Que não podemos aparecer doentes ao nosso amor, que ele tem que usar aquelas camisas upgraded com dois colarinhos, mesmo quando está a cortar lenha, que ele tem mesmo que cortar lenha ainda que em casa só haja radiadores e que nós temos que lavar a loiça em cinto de ligas e acessórios bondage."
Realmente, vivemos numa sociedade em que até para os que nos são próximos, para os que nos amam (ou dizem amar) temos de viver de aparências. A busca da perfeição deixou de ser sobre quem somos mas o que somos, e não é feita para nós mas para os outros. Ou pelo menos é esta a ideia com que fico com os multiplos artigos que vou lendo aqui e acolá.
O meu casamento já teve muitas "crises", dessas que nos levam a batalhar, a crescer e a ser mais e melhor um para com o outro, e é dessas mesmas "crises" de que me falam os que terminam as suas relações. Parece que essas lutas levam ao divórcio mais vezes do que eu imaginava. Se assim pensasse acho que não teria passado do primeiro ano de casada... talvez nem do primeiro mês.
Acho que no fundo o maior problema de qualquer casamento é quando acaba a esperança, o desejo de lutar por um dia melhor, por ser melhor. Não julgo, de forma alguma, quem toda esta decisão, pelo contrário, acredito que não é nada fácil, mas depois vejo, e oiço quem tenha desistido muito antes de tentar e esses são os que mais pena me dão (se é que se pode dizer isso).
"Um casamento perfeito é apenas duas pessoas imperfeitas que se recusam a desistir um do outro."
autor desconhecido
Então, a semana passada atingi um novo marco na minha vida. É verdade, fiz 40 anos, e a frase que mais ouvi foi: "Então já sentes o peso da idade??? Estás quarentona!!!" (como se isso fosse uma coisa má!!!)
Já eu, estava desejosa de poder, finalmente, afirmar que tenho 40 anos!!! Sei que para a maioria parece louco mas não para mim. É uma vitória, cheguei à idade com a qual nunca me consegui imaginar.
Desde pequena que tinha a sensação de morrer nova. E não era nada mórbido, nunca foi algo que me assustasse propriamente, apenas me fazia desejar viver tudo mais depressa, mais intensamente. Nunca consegui imaginar a minha vida além dos 30, 35 anos. Só há poucos anos é que isso mudou... porque será!? mas os 40, esse número redondinho, certinho, é para mim uma alegria enorme.
Este fim-de-semana a família reuniu-se para marcar a data, não exactamente com uma festa, mais um almoço de família... e claro que as minhas maninhas não podiam deixar passar a data só com umas lembrancinhas... houve um festival de lembranças, acompanhadas de recadinhos sobre esta nova etapa e algumas indirectas (muito directas) quanto à chegada da velhice (acham elas claro!!!hehehe)
Tiveram uma trabalheira para encher um caixote gigante com papel retalhado:
fizeram um laçarote de papel (parece uma lula gigante!!):
o meu querido sobrinho quis ajudar-me e deixou um recado no topo:
e depois encontrei mais de uma dezena de embrulhos e embrulhinhos no meio da papelada, com pequenos recadinhos... quando pensava chegar ao fim ouvi-a "Ainda há mais!!"
...fora, os presentes "a sério" que estavam por lá metidos. Confesso que adorei tudo, mas o carinho demonstrado no trabalho que tiveram não só no embrulho mas na preparação de tudo é o que realmente me enche o coração. Sou uma felizarda pela família fantástica que tenho... há lá maior riqueza!!!
Quanto a nunca se perguntar a idade a uma senhora, eu continuo a dizer que podem e devem perguntar-me a idade, são 40 anos muito bem passados cheios de rosas e espinhos que contam a minha história e da qual tenho muito orgulho... não quereria ter outra idade, nem que fosse possível!!!
Aparentemente (ou seja, diz-se por aí!) que todas (ou a maioria) das mulheres gosta de receber flores e chocolates.
Chegando o S. Valentim, como tivemos há uns dias, parece algo obrigatório!!! Parece que, na maioria dos casos que conheço, são as senhoras que esperam uma "oferenda" e os homens dispensam.
Recordo-me, quando em adolescente trabalhei numa florista ao fim-de-semana, que no dia de S. Valentim os clientes masculinos eram mais 90% do que no ano inteiro... muitos chegavam a correr a pedir para desenrascar qualquer coisinha para não chegarem a casa de "mãos a abanar". Havia os que vinham cheios de planos, mas quando lhes perguntávamos o que iam receber, normalmente a resposta era: "Nada, este dia é para as mulheres!" como se o "dia dos namorados" fosse na verdade "o dia para as namoradas"!!!! Nunca percebi muito bem.
Cá entre nós, na nossa casa, já houve um pouco de tudo, mas tal como com os outros "dias especiais" eu não lhes ligo muito. Não sou muito de flores, ainda menos de chocolates, jantar fora num dia de semana é stressante, idas ao cinema parecem-me um desperdício de dinheiro hoje em dia, e prefiro que me digam o que sentem do que me ofereçam escrito num postal!!!...
Depois disto tudo será que alguém acredita que eu já fui considerada uma romântica incurável?!?!?!? E sou, sou mesmo!!! Acredito mesmo muito no amor, na conquista, no agradar ao outro, no prazer que se sente em fazer o outro feliz... não acredito é nessa data "imposta", comercial.
É, não ligo ao S. Valentim, gosto mesmo é de namorar e receber "mimos" todos os dias!!!
Ando cá com um friozinho no estômago!!!!
Há dois dias que não passa e raramente consigo pensar noutra coisa!!!
Antes do Natal enviámos carta a manifestar a intenção de adoptar... novamente. Esta semana chegou a carta a marcar a primeira reunião com a Assistente Social, para a próxima 6ª feira. AAHHH!!!! Até parece que é a primeira vez que passo por esta situação... mas não me lembro de estar assim da primeira vez!!!
Sei que o processo de avaliação é um tudo ou nada semelhante, e suponho que na próxima semana logo descubro as diferenças. Sei que os prazos esses são os mesmos, apenas imagino que não terei a sorte da primeira vez!!!
Recordo que da primeira vez apenas sentia esta ansiedade quando pensava no assunto, agora está sempre presente.
Suponho que seja também assim com qualquer gravidez... ou talvez não... afinal há segunda já se sabe para o que se vai... no meu caso, ainda não sei!!!
Caramba que a próxima semana vai custar mesmo a passar!!!!
Se pudesse fazia como o meu filho que pediu para ser mantido "na ignorância" até ao irmão/ã chegar... só abriu excepção para o caso de "poder ajudar nalguma coisinha!"
Parece que está aberta a guerra em casa entre a mãe e o filho... ou será o filho e a mãe?!?!? Sem dois não há luta por isso parece-me que é indiferente!!
Há já umas semanas que vínhamos a notar que o nosso piqueno estava com dificuldade em aceitar ser contrariado, especialmente, pela mãe. Ser contrariado nunca é agradável, isso é ponto assente para todas as pessoas, é preciso ter jogo de cintura para aprender a lidar com essas situações já que no mundo real são uma constante. Ora o piolhito, tal como todos, sempre teve dificuldade em gerir essas situações, mas íamos levando... o problema a questão é que, ultimamente, está cada vez mais complicado e quando é a mãe a falar então fica mesmo possesso.
Nos últimos dias todos repararam que o problema de verdade está só com a mãe... e pode ser projecção, pode ser por estar mais tempo com ele, por lidar mais de perto com a logística do dia a dia, por ser quem mais conversa e explica as coisas... enfim, parece-me que os motivos podem ser variados e todos ao mesmo tempo.
Quando as explosões ocorrem diariamente e ao segundo, que me perdoem os mais zen mas uma mãe não é de ferro e também se passa!!! Já experimentei ignorar, berrar, castigar, conversar, respirar fundo, fazer macacada até, mas o resultado é sempre o mesmo! Confesso que estou a entrar em parafuso... passamos dos 0 aos 100 em segundos, e na maioria dos casos nem percebemos o que levou à explosão. Há alturas que acabamos a rir da situação!!!!
Haja paciência... um dia isto deve passar!!(espero!!!)
fonte:http://sicnoticias.sapo.pt/
muito já se ouvi, muito já se escreveu, muitos já opinaram, outros apenas sentiram!!!
eu confesso-me sem palavras perante o horror desta situação. Seja verdade ou mentira as acusações levantadas, sejam reais ou ilusórias as motivações desta mulher, o facto é que duas crianças inocentes perderam a vida e quanto a isso ... apenas... lamentável, triste, dilacerante!
Sinto, cada dia mais, que enquanto sociedade falhamos e muito com as nossas crianças. Quem temo poder falha em dobro!!!
A iniciar um novo livro que na verdade já não é novo. De vez em quando, repasso as estantes de minha casa ou em casa das manas e descubro um livro que me "chama".
Apesar de já o ter lido há uns anos a história não ficou completamente gravada em mim e por isso revisito-a.
Desta vez trata-se de Procuro-te de Lesley Pearse.
SinopseDaisy tem apenas vinte e cinco anos quando a mãe morre nos seus braços. Embora saiba há muito que foi adoptada, sempre se sentiu amada pelos pais e pelos irmãos. Para Daisy, aquela é a sua família. Todavia, o luto vai abalar o equilíbrio doméstico e revelar rivalidades encobertas. A serenidade dá lugar à devastação, e a jovem sente que é a altura certa para partir em busca das suas raízes e confrontar-se com o passado.
Na ânsia por saber mais sobre Ellen, a sua mãe biológica, e à medida que vai desvendando a história da família, Daisy descobre as duras verdades por detrás do seu nascimento. Dotada de uma inabalável determinação, Ellen sobrevivera a uma infância traumática: a morte da sua própria mãe estava envolta numa aura de mistério e os maus-tratos de que fora vítima às mãos da madrasta haviam-na marcado irremediavelmente. O destino quis que a sua coragem fosse constantemente posta à prova. O tempo encarregou-se de apagar o rumo dos seus passos.
Mas Daisy não desistirá de a encontrar, nem que para tal tenha de renunciar ao amor da sua vida.