Este blog, mais do que "mãe de coração" tem
"fragmentos de uma vida comum".
Uni os dois blogs e, aqui, falo de adopção em geral,
da nossa experiência e de outros pedaços da minha vida.
Este blog, mais do que "mãe de coração" tem
"fragmentos de uma vida comum".
Uni os dois blogs e, aqui, falo de adopção em geral,
da nossa experiência e de outros pedaços da minha vida.
Ando fugida destas lides, não de propósito, apenas ando meio perdida... são mil coisas a correr ao mesmo tempo... nesta cabecinha oca que tenho não me dá descanso!!!
Vamos ver se com umas pancadinhas tudo se "ajeita" lá dentro e consigo, assim, organizar as ideias e voltar por aqui com mais genica!!
Ás vezes sou assim, ou fico assim... meio perdida dentro de mim!!!
Com perspectivas positivas de trabalhar a partir de casa nas próximas semanas, decidi dedicar-me o mínimo à casa e à roupa. Por isso tivemos oportunidade de além das tarefas obrigatórias, fizemos um pão doce, vimos filmes enroscados no sofá (sendo que o meu piqueno só costumava ver filme enquanto tem pipocas depois desliga e quer jogar PC, como agora não pode, tirei as pipocas também, e não é que já consegue ver até ao final???), e domingo à tarde houve maratona de TRIVIAL PURSUIT ... na partida que aparece na foto abaixo o pai não participou e a rosquinha com mais fatias era mesmo do rapazote... eu não estava mesmo nada inspirada... e não facilitei nada, que essa coisa de deixar criancinha ganhar só porque sim, é um não não cá em casa!!!
Resultado ele ganhou a primeira partida mas na segunda o pai entrou e sim o pai ganhou... mas a mãe conseguiu ficar em segundo lugar!!!!
Já falei aqui sobre o meu "amor" pela cozinha ... ou será mais a falta dele!!! Sou uma daquelas pessoas estranhas que não se importaria nada de comer sempre fora, ou ter cozinheir@ em casa... lamentavelmente, a minha bolsa não permite e apesar do maridão saber cozinhar e até o fazer quando preciso, a verdade é que eu gostaria de cá andar por mais uns bons aninhos, mas acho que com os cozinhados dele não só rebentaria a roupa como o coração (não são os pratos mais saudaveis, digamos)!!!!
Assim sendo, e já que tenho de cozinhar todos os dias, procuro sempre receitas rapidas, faceis e que sejam razoavelmente saudaveis.
Há uns anos, de visita a casa de uma amiga para fazermos um trabalho, e sem grande tempo para a cozinha, heis que me presenteia com esta receita, tão bom, mas tão bom, que passou a ser prato quase semanal lá em casa!!!
Massa com broculos e atum (nesta foto é salmão)
Basta cozer a massa em àgua com sal, numa frigideira/caçarola colocar um fio de azeito, alho picado e saltear o atum (salmão ou cavala, já fiz com os três) com os broculos cortados bem pequenos (normalmente uso os congelados já que os rapazes gostam deles bem cozidos, eu como gosto mais al dente, se for só para mim até faço com eles crus) no final misturar a massa escorrida, envolver e servir!!!
Aqui o da foto foi de antes de ontem à noite. ah! para quem gosta e pode (o meu filho ainda não vai nessas coisas), pode deve colocar piri-piri!!!
Em 15 min jantar feito!!!
Se tiverem por aí mais receitas destas façam o favor de partilhar, sim???
Já por aqui falei noutros posts sobre as crises que ocorrem no início de uma adopção, particularmente na adopção tardia, e que são das crianças mas com as quais os pais também sofrem/sentem.
Estas "crises" (que eu chamo de existenciais, já que aparecem do nada e esfumam-se da mesma forma) podem ter vários contornos. Umas são mais violentas que outras, umas são momentos de choro compulsivo, outras são de gritaria e violência verbal contra os próprios ou contra quem está perto deles, e pode chegar à violência física contra eles mesmos ou contra os pais, irmãos, amigos, ou mesmo levar à destruição de propriedade.
Podem aparecer do nada (nem sempre eles próprios conseguem apontar uma razão) como também acontece quando se sentem inseguros ou vivem um momento de maior pressão, há alturas em que descarregam na hora, outras vezes só mais tarde. Pela minha experiência, por aquilo que vou lendo e pelo que outros pais de coração me contam, na maioria dos casos, termina de forma tão abrupta como começou.
Recordo um brinquedo que o meu rapaz destruiu num desses acessos (nunca foi muito de destruir propriedade), quando a crise passou pediu ao pai para o arranjar, mas eu disse-lhe que não. O brinquedo não seria arranjado, nem substituído, nem deitado fora, ficaria numa estante do quarto para que se recordasse que não tem o direito de destruir o que lhe dão ou que é de outros. A minha mãe achou um pouco cruel, afinal ele não tinha feito de propósito, mas a verdade é que funcionou. Claro que não foi só o brinquedo estragado, nem foi só as inúmeras conversas que tivemos, não foi só o tempo que ajudou a curar algumas feridas, mas acredito que o conjunto de tudo que levou a que o episódio não se repetisse.
Há pouco tempo questionaram-me se as ditas crises já tinham diminuído, quanto tempo tinham demorado a passar, como lidava com elas. Respondi com o que sabia, que as crianças são todas diferentes, as vidas passadas são diferentes, que apesar de no meu filho o "pior" das crises ter passado, não significa que seja de vez, e também não sei se a forma de lidar com elas foi a mais correcta!!!
Sei que hoje em dia (quase dois anos depois) as "crises" têm um "nome", ou seja, já conseguimos perceber o que as vai desencadear, o porquê, e como "amenizar" as coisas para que não se transforme em mais uma batalha... mas este é um assunto para outro post!
Este fim-de-semana foi o encontro de família do meu lado paterno... há mais de 6 anos que não estávamos todos reunidos, e desta vez, há excepção de duas primas que vivem fora de Portugal, todos vieram!!!
Foram os meus pais a abrir as portas de casa e receber 50 e tal pessoas (finalmente, há espaço para todos!!), a minha mãe fez questão de preparar uma bela feijoada e a partir daí todos contribuíram com um "prato" diferente!!!
Independentemente, das relações de infância (costumávamos encontrar-nos nas férias de Verão, já que vivemos longe da terra de origem), hoje, enquanto adultos cada um seguiu o seu caminho e, apesar de a maioria se manter na terra, acabámos todos um pouco separados, concentrados nas novas famílias que estamos a criar... acho que é o natural de acontecer... seja como for, estes dias, estes momentos sabem muuuiittoo bem!!!!
Revivem-se histórias, momentos da infância, recorda-se os que agora apenas vivem no nosso coração, actualizamos a vida presente, criam-se novas recordações.
E apesar de ter apenas 65 anos a minha mãe teve a felicidade de conhecer duas sobrinhas bisnetas!!! Pasmem-se!!! Acho que não vou ter essa sorte!!!
Foi um dia fantástico, só é pena ter passado tão depressa, mais de uma semana a preparar o que passou e acabou numas horas!!!
Aproveitei a falta de inspiração para a escrita "temática" e a falta de tempo para maiores pesquisas para responder a alguns desafios, uns mais antigos que outros.
Desta volta o desafio veio pela mão da Catarina e tem como objectivo dar a conhecer outros blogs. Acho que é só ela que está interessada em saber mais sobre este meu blog, mas enfim... aqui fica!!!
1. Qual o "porquê" do teu blog?
Quando eu e o meu marido decidimos ser pais pela adopção pesquisei imenso. Mais do que conhecer os procedimentos legais preocupava-me o depois, tinha mil macaquinhos na cabeça e não conhecia quem por lá tivesse passado, especialmente por uma adopção tardia. Durante essa pesquisa encontrei dezenas de artigos brasileiros mas poucos portugueses. Depois esbarrei-me com o blog de uma mãe de coração cuja filha tinha chegado a casa com 6 anos, e onde ela partilhava algumas experiências que muito me ajudaram a lidar com os primeiros obstáculos. O blog dela desapareceu e achei que podia fazer, pelos outros, o mesmo que ela tinha feito por mim. Se só durasse umas semanas era só umas semanas se fosse mais tempo estaria por cá mais tempo...e cá estou!!!
02. Qual a melhor revelação que o teu blog te fez?
Que há quem leia o que eu escrevo!!!
03. O que fazes para trazer novos conteúdos para o blog?
Este blog tem, como principal objectivo, a partilha da minha experiência, contudo, e uma vez que com o tempo, os desafios se tornam mais relacionados com a educação de um filho, igual há de tantos outros, procuro partilhar artigos e livros que vou lendo, esclarecer duvidas que me vão colocando em privado.
04. O que gostarias de alcançar com o teu blog?
Como disse na primeira pergunta, inicialmente, queria ajudar alguém com a minha experiência, tal como tinha sido ajudada. Com o tempo percebi que não basta ajudar uma pessoa que queira adoptar, mais importante do que isso, é preciso mudar mentalidades, desmistificar a adopção, e se conseguir fazer isso com uma pessoa que seja, através deste blog então já terá valido a pena!!!
05. O que te leva a seguir um blog/página?
A simplicidade das experiências partilhadas, a empatia com os temas ou opiniões que partilham. Não é uma questão de concordar com tudo o que escrevem, às vezes o facto de discordar faz-me mais interessada, porque na maioria dos casos dá-me uma nova perspectiva para a questão que eu ainda não tinha pensado.
06. Gostas mais de escrever ou de ser lida?
Se calhar, o politicamente correcto, seria dizer escrever, mas sinceramente, não faria sentido algum, para mim, publicar o que escrevo se não quisesse que o lessem, que comentassem que opinassem... sempre gostei de escrever, tenho diários com mais de 20 anos, mas se publico é porque quero ser "lida".
07. Qual foi a maior surpresa (boa ou má) que a vida adulta te trouxe?
A vida é cheia de surpresas... escolher a maior é difícil... acho que não é tanto a maior mas uma das mais significativas, foi quando percebi que não precisava da aprovação dos outros para ser feliz comigo mesma... e demorei tanto tempo a perceber isso que se calhar pode ser considerada como uma grande surpresa!!!
08. Qual é a tua maior paixão na vida?
hummm!! lá vamos nós às escolhas!!!!
Não sei se consigo escolher uma ... acho que a minha maior paixão na vida é mesmo viver... saborear cada momento da minha vida como sendo unico, valorizar quem de verdade tem valor e desligar do que me "empata" a vida!!!
09. Qual o hábito diário do qual não prescindes?
ah! Este é simples, COMER!!!!
10. Se pudesses viajar no tempo, escolhias ir para o passado ou para o futuro? Porquê?
Se viajar implica ir e voltar então está bem... iria visitar alguns momentos do passado, não revivê-los para não estragar o presente, mas aprecia-los de fora e desfrutar um pouco mais de momentos que foram importantes e passaram muito depressa.
Instruções para participar nesta TAG:
1 – Responder às perguntas realizadas por quem te nomeou; 2 – Podem criar 10 perguntas diferentes ou apenas algumas ou usar as mesmas; 3 – Marcar 3 a 10 pessoas para responderem a essas perguntas e, claro, avisá-las da nomeação.