Este blog, mais do que "mãe de coração" tem
"fragmentos de uma vida comum".
Uni os dois blogs e, aqui, falo de adopção em geral,
da nossa experiência e de outros pedaços da minha vida.
Este blog, mais do que "mãe de coração" tem
"fragmentos de uma vida comum".
Uni os dois blogs e, aqui, falo de adopção em geral,
da nossa experiência e de outros pedaços da minha vida.
E assim é... há dias que ficam na história, na história de cada um, e o de ontem está marcado na nossa história!!!
13 anos completos de um casamento...
13 anos de loucuras, de atritos e reconciliações,
de aceitação e compromisso,
mas também de muito carinho, respeito e amor...
não é fácil, dá trabalho, requer paciência,
mas quando se ama é mesmo assim!
E sim é verdade, amo mesmo o meu lindo maridão (apesar de às vezes ter vontade de lhe dar um chuto), amo mesmo!!!
Somos opostos e ao contrário do que se diz, não nos "atraímos" foi mais um choque frontal a alta velocidade que nos deixou completamente emaranhados um no outro!!!
Como já disse em posts anteriores, tenho tido pouco tempo e inspiração para escrever é certo, mas também estamos a atravessar um período relativamente calmo e isento de "eventos".
Contudo hoje, pela terceira vez em poucas semanas, voltou-se a falar em irmãos/as... e, para nossa surpresa o rapaz está mortinho por um irmão (Já lhe expliquei que não escolhemos e por isso pode ser irmã, ao que parece nem se importar!). Diz que não quer ser filho único, precisa de uma companhia para brincar e quando nós (os pais) formos velhinhos não quer "aturar-nos" sozinho!!!!
Não tenho 100% certeza de que tem noção real do que tem de partilhar com outra criança, mas sei também que não pode entender como é maravilhoso ter o amor de um irmão/irmã.
Nós, enquanto pais, temos discutido a questão entre nós e embora eu quisesse muito iniciar já o novo processo, o meu marido ainda não está convencido (que quer, claro! ). Para ele um filho é suficiente, para mim quatro seria o ideal... estou a tentar chegar a um compromisso com ele. É verdade que a questão financeira pesa para nós. Não é tanto uma questão de rendimento (há quem tenha menos e também consegue!), mas a inconstância do mesmo. Se a situação já é stressante, aumentar esse stress com a história de outra criança preocupa-me, por nós mas especialmente por ela que merece um ambiente calmo e "destressado"!!!
De qualquer forma, sinto que ainda falta um pedaço à família por isso não vou desistir tão depressa. Além de que o meu pimpolho merece alguém com quem partilhar as loucuras dos pais!!!
Convenhamos que não é o meu programa favorito, mas pela alegria da família, lá vou eu atrelada...
Normalmente, e porque vivemos, relativamente, perto da praia, fazemos o que chamo de "ensaios", isto é, vamos por uma horita ou duas de cada vez ao fim-de-semana, até nos dedicarmos mesmo a passar o dia por lá.
Pois este ano, a coisa está interessante (ou não!!!). Há umas semanas atrás, como o dia não estava particularmente agradável, fomos até uma das praias almoçar. Pensámos dar um passeio pela areia, mas como estava um ventito meio gelado desistimos da ideia.
Há três semanas, tínhamos prometido ao nosso rapaz uma dose de caracóis na praia, como o tempo por cá não estava muito interessante, resolvemos não levar os fatos de banho e dar só uma voltinha pela areia...pois, o pior é que apesar de não estar muito sol, o ar era quente e a água estava tão agradável (segundo os padrões deles) que vieram os dois "machos" amuados para casa por não poderem tomar banho!
Na semana passada fomos, novamente, passar a tarde na praia. Como íamos ter com uns amigos a seguir e não gosto de água gelada, lá vou eu para a praia só com a parte de cima do biquíni para apanhar um solzinho mas sem extravagancias já que eu torro mais do que bronzeio... e não é que a água estava super agradável????
Hoje foi novo passeio até à praia, de tarde... um sol e calor abrasador aqui pela aldeia, por isso, desta vez, não íamos ser apanhados desprevenidos, e lá saímos com o equipamento todo para passar umas horinhas por lá. Sorte a nossa, assim que chegámos perto, o céu fechou, o vento levantou e escusado será dizer que estava um péssimo dia de praia!!! Nem o meu "piqueno" arriscou a um banho, molhou os pés e veio enrolar-se na toalha!!!
Encontrei à pouco esta reportagem (não consegui inserir o video) da SIC sobre adopção tardia, que já é do final do ano passado mas ainda não tinha ouvido. Confesso que não tenho muito a dizer sobre o que foi dito, porque foi tudo dito.
Só não consegui ficar esclarecida no que respeita à devolução de uma criança, explicação dada por quem o devolveu depois de se comprometer a adoptar. Posso estar muito errada, e longe de querer fazer juízos de valor, mas a explicação ou justificação dada, a mim, não me entra! É como diz alguém no início, quando se parte para a adopção, decide-se para toda a vida tal como um nascimento.
Se, ainda por cima, temos opção de escolha (e parece-me que temos demasiada comparando com quem tem filhos biológicos) porquê escolher algo para o qual não estamos preparados!?! Enfim, não há muito a dizer, apenas que continuo sem entender.
...os dias têm passado mais ou menos lentos... mais ou menos apressados... mas sempre dentro da nossa "normalidade"!!
Tenho escrito pouco, lido ainda menos.
Em relação ao meu filho, parece que entrámos numa fase boa. As rotinas foram assimiladas, a confiança tem sido construída e há maior segurança no dia-a-dia, menos carência afectiva, mais calmo e confiante nele mesmo. Estas são as melhorias "registadas" nos últimos meses.
Ao mesmo tempo, começamos a perceber pequenas coisas que estavam camufladas. Reflexos do passado que inconscientemente vão aparecendo. Para os que presenciaram muita violência, mostram-se violentos; para os que foram abandonados/negligenciados, mostram-se fechado; os que passam fome, mostram-se sedentos... e por aí fora!
Há pequenos sinais que, se estivermos desatentos, passam despercebidos na "normalidade" do dia a dia! Damos por nós com desculpas do tipo: "Hoje está cansado", "Andou a correr por isso tem mais fome". Só quando as "desculpas" se tornam repetitivas é que percebemos que a verdade é outra.
É então que entram novas rotinas, novas regras para ajudar a controlar o que sozinhos não sabem como fazer.
e agora perguntam...mas isto agora também tem receitas??? NÃO... até porque não sou muito dada ao campo da culinária. Cozinho porque tem de ser, e de vez em quando, especialmente se tiver visitas em casa, até gosto de inventar uns pratos salgados... doces não me convidem (também não gosto de os comer!)... aliás, peço sempre às visitas para trazerem a sobremesa se quiserem comer... na melhor das hipóteses compro um gelado!!
mas... como dizia... e apesar de não ser mestre de culinária adoro tudo o que seja rápido de confeccionar, e o cuscuz é um exemplo fantástico!!! Uns baguinhos num prato, uma pitada de sal, água a ferver, e "voilá" ao fim de uns minutinhos temos o acompanhamento pronto. Depois é só misturar umas especiarias, um acompanhamento a gosto e almoço feito!!
Hoje foram 10 min. para o almoço ficar pronto. Salteei uns cubinhos de salmão com um pouco de azeite, alho picado e uma pitada de sal, juntei umas ervilhas congeladas, uns cubinhos de pimento vermelho e depois envolvi o cuscuz que tinha preparado... ficou a faltar o milho que não tinha...ainda assim o prato estava bem colorido e a minha piquena (avó) encheu a barriguita sem reclamar (para variar)!!!
Há alimentos que me enchem os olhos e o estômago... pela rapidez com que os posso confeccionar!!
"Pintar diminui a ansiedade, é um momento de organização interna", segundo a artista plástica e arteterapeuta Claudia Colagrande.
Li algures uma reportagem sobre os livros de colorir para adultos e confesso que me parecia brincadeirinha. Como sou curiosa, resolvi aprofundar um pouco esta coisa que diziam ser uma forma de terapia, de relaxe para os adultos. Apesar de não ter grande queda para os trabalhos manuais, achei a ideia interessante, ou melhor, gostei dos tipos de desenhos. Sem muito tempo para andar pelas livrarias pesquisei mais um pouco na net e encontrei uns quantos sites com desenhos para imprimir.
Hoje dediquei-me ao primeiro...
ainda está no início, mas adorei o padrão, e não deixa de ser engraçado descobrir as combinações de cores que mais me agradam... não tenho muita escolha é verdade, comprei uma caixinha de 12 cores, mas para começar já está de bom tamanho!!!
Se quiserem experimentar fica aqui uma sugestão de página com desenhos a pesquisar:
3 dias e 2 noites com os amigos do ATL a acampar e o meu rapaz chegou a casa sem voz e sem energia para reclamar!!! Acho que o vou mandar para lá todas as semanas!!
os técnicos que os acompanharam é que não vão na onda!!!
a alegria vinha espelhada no seu olhar e sorriso....
a saudade nos abraços e beijos desde que chegou...
o cansaço reflecte-se na ausência de "cenas" quando contrariado, como o pai diz em jeito de brincadeira: "Então rapaz? deixas-te o mau feitio no acampamento???" !!!
Custa um bocadinho, especialmente na hora de o deitar, e ele não estar por cá, mas é tão bom ver a felicidade dele quando regressa a casa!!!!
Já encontrei este texto em vários locais, e dá-me sempre que pensar. Por norma, procuro sempre o lado positivo das coisas que me vão acontecendo, mas há dias ou momentos em que esqueço, e este texto ajuda a relativizar a vida:
"As vezes reclamamos tanto, quando na verdade deveríamos agradecer! O que é de facto significativo?
O filho que muitas vezes não limpa o quarto e fica vendo televisão, significa que... está em casa! A desordem que tenho que limpar depois de uma festa, significa que... estivemos rodeados de familiares e amigos! As roupas que estão apertadas, significa que... tenho mais do que o suficiente para comer! O trabalho que tenho em limpar a casa, significa que... tenho uma casa! As queixas que escuto acerca do governo, significa que... tenho liberdade de expressão! Não encontro estacionamento, significa que... tenho carro! Os gritos das crianças, significa que... posso ouvir! O cansaço no final do dia, significa que... tenho saúde e posso trabalhar! O despertador que me acorda todas as manhãs, significa que... estou vivo!"*